Com status de sétima potência do cenário mundial, a seleção brasileira feminina de handebol embarca nesta terça para Santo Domingo, na República Dominicana, onde disputará o Pan-Americano da modalidade, que começa na quarta-feira. Depois da competição será definida a equipe que disputará o Pan do Rio, em julho.
O principal fator apontado para a evolução da modalidade no Brasil nos últimos dois anos foi a ida de várias jogadoras para a Europa. Das 25 da equipe permanente, 17 jogam fora do País. A pioneira foi a goleira Chana, de 29 anos.
"Estou há oito anos fora do Brasil. ei quatro na Espanha, um na Dinamarca, dois na Alemanha e estou voltando para a Dinamarca. Vou jogar no Randers", disse Chana. Hoje, ela vê o Brasil como um time fortíssimo. "Quando só eu jogava fora, sentia a diferença de treinos, as meninas aqui eram um pouco mais fracas. Hoje eu não vejo esse desnível quando venho treinar com a seleção. O jogo europeu é muito mais forte fisicamente.
Das 25 jogadoras, dez serão cortadas após a competição na República Dominicana. O técnico espanhol Juan Coronado diz que já tem idéia de quem ficará.
