Presidente da Comissão de DH quer força-tarefa contra grupos de extermínio

Brasília – O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Luiz Couto (PT-PB), propôs nesta terça-feira (8), na reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), uma força-tarefa formada por Ministério Público, Polícia Federal e Receita Federal para combater os crimes cometidos por grupos de extermínio. O parlamentar também defende a federalização de crimes cometidos por esses grupos, presentes em todo Brasil.

?Eles não agem de forma isolada. É uma organização que tem tentáculos em todo país. Nós estamos preocupados com essa situação porque estamos verificando casos em São Paulo, Ceará, da Paraíba e Pernambuco?, destaca Couto, que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre grupos de extermínio no Nordeste, encerrada em 2005.

?O mais importante é que nós tenhamos um trabalho de inteligência para investigar todo o esquema. Isso exige tempo e pessoas capacitadas. Estamos pedindo agora uma ação do Ministério da Justiça e do  CDDPH . Vamos, na Comissão dos Direitos Humanos, tratar essa questão numa audiência pública para poder colaborar para a apuração rigorosa das ações de grupos de extermínio.?

De acordo com o deputado da Paraíba, os grupos de extermínio impedem que cidadãos denunciem crimes e testemunhem contra assassinos. ?Pessoas que acreditaram que teriam segurança para denunciar e não seria executadas, foram assassinadas. Isso não pode acontecer?.

O deputado afirmou que já houve casos em que forças tarefas conseguiram ?desbaratar? grupos de extermínio. ?Já foi demonstrado que é possível. Mas deve ser algo permanente.? No mês ado, a adolescente Ana Bruna Braga, de 17 anos, teria sido assassinada após denunciar um grupo de extermínio no Ceará.

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