O assaltante Marcos Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), aproveitou o depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (I) do Tráfico de Armas para tentar denegrir a imagem do delegado Ruy Ferraz Fontes, do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). Ele o acusou de aceitar dinheiro para não incriminá-lo em dois inquéritos. Titular da Delegacia de Roubo a Bancos, Fontes é considerado o principal algoz do crime organizado

Com informações contraditórias, Marcola disse que, em 1999, data da sua última prisão, pagou R$ 600 mil ao delegado para que o carro em que estava – um Ford Stratus importado, avaliado em R$ 60 mil – não fosse apreendido. A suposta propina também o livraria do indiciamento. Segundo o preso, o pagamento foi feito por sua ex-mulher, a advogada Ana Maria Olivatto Camacho, no mesmo dia da prisão

"Não fui indiciado em nada, em nada de nada de nada. É complicado, o senhor não acha"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>