Uma ameaça de novos ataques interrompeu a circulação de ônibus no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital, nesta sexta-feira, 2. A interrupção causou transtornos para alunos e funcionários. A ameaça estaria relacionada ao velório de um suspeito morto por policiais na Favela São Remo, vizinha à universidade.
Segundo informações de funcionários da segurança da USP, um Fiat Palio com três suspeitos parou no terminal de ônibus, próximo ao Portão 2, por volta das 11 horas. Eles teriam ameaçado balear e incendiar os coletivos que circulassem nas imediações da Favela São Remo.
Um ônibus e um táxi já haviam sido incendiados na noite de quarta-feira, 31 de agosto. A suspeita é de que o ataque tenha sido em retaliação à morte do suspeito na comunidade.
Por causa da ameaça, as viações retiraram os veículos do local, que ficaram estacionados na Avenida Afrânio Peixoto, sob escolta da Polícia Militar de Trânsito. O tráfego de circulares também foi interrompido. “No Portão 2 é facinho, facinho de atacar. É isolado, não tem segurança, a gente fica com medo”, diz um motorista de ônibus.
A maior parte dos alunos e funcionários da USP precisou desembarcar no último ponto da Afrânio Peixoto, antes mesmo de ar o Portão 1 da USP. De lá, os veículos retornam. Apenas alguns fretados circulam pelo câmpus.
Para sair da universidade, eles caminham até a Avenida Vital Brasil, onde fica a Estação de Metrô Butantã. “A caminhada durou uma hora”, diz a auxiliar de limpeza Marili Maria da Silva, de 41 anos, que trabalha na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. “Também fico com medo de pegar ônibus aqui. Imagina se tocam fogo com a gente dentro"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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