“Conselhão” discute proposta sobre moradias populares

Na 25ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado "Conselhão", realizada no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Paulo Simão, apresentou uma nova proposta de política de construção de moradias populares, voltadas à população que recebe até cinco salários mínimos por mês (R$ 2.075,00). Segundo ele, se esta nova política entrar em vigor no ano que vem, em 15 anos haverá redução do déficit habitacional para famílias que ganham até cinco salários, que hoje já é superior a oito milhões de moradias.

Para Paulo Simão, este tema é importante de ser debatido no momento em que o Brasil discute o volume de crédito interno. "Precisamos pensar seriamente em construir um projeto para erradicar de uma vez por todas o escandaloso déficit habitacional que ainda impera no País na faixa de renda de até cinco salários mínimos. Apesar de todos os esforços feitos até aqui, o déficit nominal aumenta a cada ano e já é superior a oito milhões de moradias", declarou.

Segundo ele, os programas desenvolvidos desde a extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH) e até 2006 não foram corretamente direcionados para o objetivo de erradicar o déficit de moradias. "O atual Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), inova um pouco ao utilizar além dos recursos tradicionais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), verbas do Orçamento Geral da União para financiar programas que visam substituir casas em palafitas", afirmou.

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