Cerca de 40 agentes terceirizados participaram de uma pequena manifestação ontem à tarde, em frente ao Grupo Metropolitano, proprietário da empresa Instituto Nacional de istração Penitenciária (Inap). Segundo o sindicato da categoria, os funcionários protestaram cobrando uma posição de uma das empresas responsáveis por seis unidades prisionais do Paraná: Casa de Custódia de Curitiba (CCC), Casa de Custódia de Londrina (CCL), Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu (PEF) Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP) e Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC).
“Os representantes do grupo pensavam que nós estávamos radicalizando, com 100% de paralisação. Mas avisamos que 30% do total do contingente ainda está trabalhando. É o mínimo que o sindicato sugeriu”, informou o delegado sindical Ocrides Vieira.
Na última quarta-feira, durante uma reunião entre as partes, nenhuma posição foi definida, e a categoria optou pela continuidade da greve. Os agentes terceirizados da CCL também aderiram parcialmente à paralisação depois da reunião no meio da semana. Além de 10% de reajuste salarial, a categoria reivindica aumento no vale-refeição, plano de saúde, insalubridade, periculosidade e adicional de risco de morte. O Inap já tinha informado que outra rodada de negociação deve acontecer na próxima semana, na Procuradoria do Trabalho.
